104 anos de nascimento de Antônio Houaiss

Antônio Houaiss – Foto: Acervo O Globo

Intelectual de grande importância, se vivo, estaria completando 104 anos. Com 20 anos de falecido, deixou-nos grandes obras e dicionários de excelentes orientações.

Antônio Houaiss (Rio de Janeiro, 15 de outubro de 1915 — Rio de Janeiro, 7 de março de 1999) foi um destacado intelectual brasileiro — filólogo, crítico literário, tradutor, diplomata, enciclopedista e ministro da cultura do Brasil no governo Itamar Franco.

Houaiss era o quinto de sete filhos de um casal de imigrantes libaneses, Habib Assad Houaiss e Malvina Farjalla, radicados no Rio de Janeiro. Com dezesseis anos, começou a leccionar português, atividade que exerceu durante toda sua vida.

Autor de dezenove livros, Houaiss organizou e elaborou duas das enciclopédias mais importantes já feitas no Brasil, a Delta-Larousse e a Mirador Internacional. Publicou dois dicionários bilíngues inglês-português, organizou a primeira edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), da Academia Brasileira de Letras. Entre seus trabalhos de tradução está o romance Ulisses, de James Joyce. Ocupou diversos cargos importantes como presidente da Academia Brasileira de Letras, ministro da Cultura no governo do presidente Itamar Franco e membro da Academia das Ciências de Lisboa. A revista Veja chegou a defini-lo como o “maior estudioso das palavras da língua portuguesa nos tempos modernos”.

Em 1986, Houaiss iniciou o mais ambicioso projeto de sua vida — o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa —, assumindo o desafio de publicar o mais completo dicionário da língua, só concluído após a sua morte.  Logo após sua morte, foi fundado o Instituto Antônio Houaiss, com sede no Rio de Janeiro, que tem como contraparte lusitana a Sociedade Houaiss Edições Culturais, sediada em Lisboa.

Houaiss foi o quinto ocupante da cadeira nº 17 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 1 de abril de 1971 na sucessão de Álvaro Lins. Foi recebido pelo acadêmico Afonso Arinos de Melo Franco em 27 de agosto de 1971, e recebeu os acadêmicos Antonio Callado e Sérgio Paulo Rouanet.

Do site: Wikipédia

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