Ressaca

 

Estava com ressaca literária. Desde julho de 2024, fiquei sem conseguir ler nada. Um monte de livros na minha frente e eu sem coragem de começar a ler. Em janeiro de 2024, li todas as distopias que estavam na estante: Fahrenheit 451, A guerra dos bichos, 1984, Admirável mundo novo e Nós. Em fevereiro, li Tomates verdes fritos, Passagem para a Índia, em março, Robinson Crusoé, As Viagens de Gulliver, em abril, A festa de Babette e Orgulho e preconceito, em maio, Bartleby-o escrevente, Água fresca para as flores, em junho, Noites brancas, Gente pobre e O duplo. Em julho, Ainda consegui reler O pequeno príncipe e O assassinato de Roger Ackroyd. Depois disso, seca total. O ano acabou e eu fiquei, até irritada por não conseguir ler mais nada.

Em 2025, fiz uma lista com 13 livros para garantir que não vou procrastinar:
O conde de Monte Cristo (lendo), A peste, Por que não pediram a Evans?, A senhoria, Psicose, O que terá acontecido a Baby Jane?, Equador, Memórias Póstumas de Brás Cubas (releitura), Lolita, O bebê de Rosemary, Ainda estou aqui, O amor nos tempos do cólera, O fantasma da ópera. Fora esses, estou lendo As cem melhores crônicas brasileiras, Macunaíma e O homem que aprendeu o Brasil – A vida de Paulo Rónai. Lendo algumas revistas, em destaque, a revista Piauí. O ano começou prometendo. Espero conseguir manter o ritmo.

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