Nas minhas idas e vindas ao Facebook, conheci o trabalho do Pedro Vale. Aquele monte de azul na minha tela deixou-me intrigada. Mas não falei nada, só observei. Quatro dias depois, saí do Facebook e deixei assim, como todos os meus amigos, o azul do Pedro. Porém, essa cor começou a frequentar também o meu Instagram. A partir daí, comecei a entender o que era o Azul Instantâneo.
O Pedro mandou um link para que eu conhecesse o livro dele, Azul Instantâneo. E ao abrir o PDF, tive uma grande alegria. Além de, as poesias serem lindas, a forma como elas estavam dispostas, fizeram-me viajar por esse mundo tão poderoso do Pedro. As poesias falam com você através dos sentidos é um parque de diversões. Amei o livro.
Nascido no Porto no dia 6 de junho de 1979, Pedro Vale é professor de Português e Inglês, mas leciona no primeiro ciclo desde 2002. Cursou Ciências da Cultura e de momento frequenta o mestrado em Gestão Cultural na Universidade da Madeira.
O azul é o tom da poesia do poeta Pedro Vale. Professor, estreante em obra impressa, pois, nas Redes Sociais, sempre mostrou seus trabalhos. Português de Guimarães, Pedro Vale tem 40 anos de idade, solteiro e sem filhos.
PB – Por que o título Azul Instantâneo?
PV – Foi o primeiro que me ocorreu depois de ter montado a obra. Creio que se trata de um título sugestivo e que comunica com diversos aspetos formais, linguísticos,geográficos e até tecnológicos, uma vez que os textos surgiram primeiramente no FB.
PB – Você lembra qual foi seu primeiro verso?
PV – No secundário escrevi na brincadeira o ideal valista, a partir dos sonetos de Petrarca.
PB – Para você, existe aquele tempo certo para criar uma poesia ou você tem sempre inspiração a qualquer momento?
PV – O momento certo acontece quando sinto o impulso de escrever. Pode ser várias vezes ao dia ou de tantos em tantos meses…
PB – Você tem algum autor/autores de inspiração?
PV – De inspiração não. Há autores que admiro imenso, mas a minha escrita vem do meu instinto.
PB – Seu livro está disponível em quais países? Quais formatos? (impresso e digita)
PV – O Azul Instantâneo ainda não tem a segunda edição à venda. Quem sabe antes do final do ano?!. A edição digital virá um pouco mais tarde, porque o trabalho de divulgação é muito demorado.
PB – Como você foi recebido pelas Redes Sociais com a sua poesia? O seu leitor tem qual tipo de atenção ao que você escreve?
PV – Fico deslumbrado todos os dias com as críticas que vou recebendo, desde adolescentes a outros autores e professores de literatura. Está a correr muito bem!
PB – Você já serviu de inspiração para alguém também querer ser poeta?
PV – Não sei responder. O que sei é que ninguém tem ficado indiferente em relação ao azul Instantâneo.
PB – A sua escrita é norteada para que emblema da sociedade? Agrada a todos ou existem aqueles críticos de sempre que não aceitam e rotulam o seu trabalho?
PV – Uma das minhas batalhas é fazer o livro chegar a muita gente, contrariando algumas ideias feitas, principalmente em relação às obras poéticas.
Deixe um recado para os seus fãs brasileiros: Procurem por mim ou pelo Azul Instantâneo na Internet. Espero daqui a um ano estar a apresentar a obra perto de vocês!